No Brasil, especificamente em Boa Vista, Roraima, uma abundância de medicamentos vencidos foi descoberta pela Polícia Civil em uma casa descuidada no bairro São Francisco. Os medicamentos eram, especificamente, destinados para o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami.
As drogas, que originalmente deveriam ter sido apontadas para o cuidado e a manutenção da saúde dos povos indígenas, foram achadas armazenadas de maneira inadequada, banhadas em sujeira e reunidas em sacos plásticos e caixas de dimensiones maiores.
Dentre os medicamentos recobrados, estavam o antibiótico conhecido como amoxicilina, cloridrato de lidocaína e nistatina, todos com funções destinadas a diversos tipos de tratamento médico.
A delegada responsável pelo caso, Magnólia Soares, líder da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (DRCAP), denunciou que a contagem dos medicamentos ultrapassados atingiu números extremamente alarmantes e trouxe atenção às autoridades desde o ano de 2021. Frente a essa realidade, a Polícia Civil optou por mobilizar a Polícia Federal para prosseguir com o processo investigativo.
Quando questionada sobre o ocorrido, a Polícia Federal optou por se abster de fornecer comentários. Por outro lado, a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), uma subdivisão do Ministério da Saúde, expressou desgosto e repúdio pela maneira imprópria e desrespeitosa pela qual os medicamentos foram descartados.
A Sesai ressaltou que esses medicamentos, particularmente, não estavam sendo distribuídos durante o mandato do atual presidente, Jair Bolsonaro. Além disso, afirmou seu compromisso de contribuir honestamente com as investigações por meio do fornecimento de quaisquer informações que possam ser úteis ou relevantes para a causa. Atualmente, o caso ainda está em processo de investigação.
