Nesta terça-feira (9), um passo significativo foi dado na luta contra as irregularidades envolvendo a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). A Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) tomou a iniciativa de mobilizar a Operação Marca D’água. Esta ação estratégica visa erradicar práticas ilícitas de agendamento para obtenção do documento, que vinham sendo promovidas por intermédio de plataformas digitais, como redes sociais e aplicativos de mensagens.
Com base em denúncias recebidas, a Polícia Civil lançou uma investigação profunda sobre as ações ilícitas relativas à emissão da CIN pelo renomado Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM). Essas denúncias, fundamentais para o desencadeamento da investigação, apontavam para um esquema fraudulento que visava facilitar indevidamente a aquisição do documento, essencial para a identificação civil dos cidadãos brasileiros.
Em uma atuação decisiva, foram efetuados oito mandados de busca e apreensão. Essa manobra teve o intuito de desarticular o esquema operacional que estava sendo executado. Adicionalmente, oito suspeitos foram detidos e conduzidos à delegacia para esclarecimentos. Durante as buscas, elementos cruciais para a investigação, como aparelhos celulares e dois computadores, foram confiscados pelas autoridades, reforçando as evidências do esquema ilícito em operação.
A Dercc se comprometeu a fornecer atualizações adicionais sobre o desenvolvimento da Operação Marca D’água durante uma conferência de imprensa programada para ocorrer ainda hoje. Este comunicado será uma oportunidade para que a população seja informada sobre o impacto dessa ação e sobre as medidas adicionais que serão tomadas para garantir a integridade do processo de emissão da nova Carteira de Identidade Nacional.
A iniciativa adotada pela Dercc não apenas destaca a eficiência e o comprometimento das forças de segurança pública no combate à criminalidade cibernética, mas também reafirma o esforço contínuo das autoridades em salvaguardar os direitos e a segurança dos cidadãos, assegurando processos legais e transparentes no que diz respeito à emissão de documentos nacionais vitais.