Até a presente data (11 de abril), o Brasil registrou um alarmante número de 391 óbitos em decorrência da dengue, segundo informa o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O levantamento aponta um total estimado em 1.538.183 casos prováveis da doença, além de 854 mortes ainda sob investigação. Além disso, é notável observar que a distribuição dos casos mostra uma predominância de 55,5% em mulheres e 44,5% em homens. Surpreendentemente, a faixa etária mais afetada é a dos 30 aos 39 anos, constituindo o grupo com o maior número de casos, seguida pelas faixas de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Por um lado, Minas Gerais ostenta a liderança em termos absolutos com 513.538 casos prováveis, enquanto São Paulo, Paraná e o Distrito Federal seguem na lista com 285.134, 149.134 e 137.050 casos, respectivamente. Por outro lado, ao focarmos no coeficiente de incidência, o Distrito Federal desponta em primeiro lugar com 4.865 casos por 100 mil habitantes. As posições seguintes são ocupadas por Minas Gerais, com uma incidência de 2.500,3, Espírito Santo, com 1.490,2, e Paraná, com 1.303,3.
Dada a magnitude dessa situação, oito estados brasileiros se viram obrigados a declarar estado de emergência em saúde pública. Esses estados incluem Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Essa declaração crucial visa facilitar o acesso a recursos federais e acelerar as iniciativas de combate a essa doença que vem causando grande impacto em todo o país.
A situação exige atenção e mobilização contínua para enfrentar este desafio de saúde pública e reduzir as taxas de morbidade e mortalidade associadas à dengue no Brasil.
