No Brasil, houve uma reunião na tarde de terça-feira (6) entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados. O local escolhido para o encontro foi o escritório de Lira. Segundo a assessoria de Lewandowski, a visita foi um gesto de cordialidade. É importante ressaltar que a reunião ocorreu em particular, sem repórteres presentes.
Lewandowski conquistou o seu cargo de Ministro recentemente, na semana passada para ser preciso. A cerimônia foi prestigiada pelas maiores autoridades do país, excluindo Arthur Lira. Posteriormente, após o contato telefônico com o presidente da Câmara dos Deputados, que o felicitou pela posse e expressou o desejo de marcar uma reunião, Lewandowski decidiu tomar a iniciativa de ir ao escritório de Lira. Este ato foi claramente um esforço para construir uma boa relação política.
Esta reunião Lira-Lewandowski ocorre em meio a uma tensão estabelecida entre o presidente da Câmara e membros do governo federal. Em sua recente declaração na inauguração do ano legislativo, Lira fez questão de frisar que não se limitará a ser um observador este ano devido às eleições municipais e os rumores de conflitos políticos entre os poderes.
Lira também pediu ao governo federal que honre os compromissos assumidos com os deputados federais, que constituem uma condição para a aprovação de agendas consideradas de alta prioridade. Sua declaração foi interpretada como um alerta crítico sobre a dinâmica atual entre o Poder Executivo e o Legislativo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi representado na sessão do Congresso Nacional pelos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil). Padilha, alvo de críticas de Lira, enfatizou que a cooperação entre o Executivo e o Congresso permanecerá “a dupla de sucesso” em 2024. Ele também afirmou com convicção que “o governo nunca rompeu nem jamais romperá a relação” com o Parlamento.
