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Discussão sobre taxação de super-ricos e emergência climática marca reunião do G20

A partir desta semana, o Rio de Janeiro acolhe uma reunião de alto nível com os Ministros de Finanças e os líderes dos Bancos Centrais do G20, incluindo as principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. O encontro, que decorre de quarta-feira (24) a sexta-feira (26), promete trazer à tona importantes debates, entre eles, uma proposta inovadora do Brasil sobre a tributação dos mais afortunados e estratégias eficazes para combater as mudanças climáticas, marcando o terceiro encontro financeiro deste calibre sob a presidência brasileira do G20.

Desde fevereiro, quando o Brasil hospedou pela primeira vez a discussão sobre a imposição de taxas aos super-ricos em São Paulo, até um subsequente encontro em Washington durante a Reunião de Primavera do FMI em abril, o tema tem sido uma prioridade para o país. Além das sessões do G20, o Rio de Janeiro também serve de palco para discussões paralelas enfocadas em moldar um Estado que equilibre justiça social e desenvolvimento sustentável, sediadas no BNDES, e a ambiciosa pré-estreia da Aliança Global contra a Fome e Pobreza, comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta quarta-feira, a programação se intensifica com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discutindo a economia global, a resistência dos EUA à tributação dos super-ricos e a emergência climática em uma reunião bilateral com Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, a qual poderá culminar com declarações conjuntas.

Simultaneamente, os Emirados Árabes Unidos conduzirão uma reflexão sobre como expandir os financiamentos para o desenvolvimento sustentável. Outras reuniões, marcadas para a quinta-feira, prometem aprofundar as conversas sobre desafios econômicos globais e a cooperação internacional na tributação, explorando ainda o apoio do Reino Unido no que diz respeito à tributação dos super-ricos.

Na sexta-feira, debates sobre finanças e sustentabilidade dominarão o cenário, incluindo uma discussão crucial sobre o Mecanismo de Financiamento das Florestas Tropicais, apresentado no ano anterior pela ministra Marina Silva, na COP28.

Este evento do G20 não é apenas uma reunião de rotina, mas um ponto de convergência para formulação de políticas que possam moldar o futuro econômico e ambiental da comunidade global. Até agora, várias nações se manifestaram a favor da proposta brasileira de tributação dos super-ricos, embora os Estados Unidos permaneçam cautelosos, indicando uma complexa dinâmica internacional nas negociações por uma maior equidade global.

Esta importante assembléia terminará com uma coletiva de imprensa que, indubitavelmente, delineará novas direções e compromissos para enfrentar conjuntamente desafios financeiros e ambientais no mundo contemporâneo.

*Com informações da Agência Brasil.

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