Manaus – A recente reintegração de Ericson de Souza Tavares, delegado acusado de extorsão, ao seu posto no 20º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, gerou uma onda de indignação entre os moradores e setores da sociedade civil.
O delegado, que esteve sob os holofotes após a divulgação de um vídeo em que proferia palavrões e fazia gestos obscenos contra a Justiça, agora volta a atender a população, mesmo enquanto enfrenta investigações sobre seu suposto envolvimento em práticas que violam princípios fundamentais da administração pública. Tavares foi detido em flagrante no dia 23 de março de 2024, no município de Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus. As acusações incluem extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo, formação de associação criminosa, entre outros crimes.
O delegado também foi preso novamente em julho de 2024 após gravar um vídeo em que proferia palavrões e fazia gestos obscenos.
A permanência de Tavares no cargo suscita uma série de questionamentos sobre a postura do Estado em relação à moralidade e à eficiência no serviço público. De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, a administração pública deve observar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
As acusações de extorsão e o comportamento inadequado demonstrado no vídeo publicado anteriormente são, no mínimo, contrários ao princípio da moralidade administrativa, que exige dos servidores públicos conduta ética e exemplar.
Fonte Portal CM7 Brasil