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Foto: divulgação

Delegado “amostradinho” se rende e é detido na sede da Delegacia Geral em Manaus

Na capital amazonense, Manaus, uma notícia tem dominado as conversas e alimentado as discussões nas redes sociais e além. Na noite da segunda-feira, dia 22, o delegado Ericson Tavares tomou uma decisão surpreendente ao se entregar na sede da Delegacia Geral (DG), situada no bairro Dom Pedro, na zona Centro-Oeste de Manaus. Atualmente, ele se encontra na carceragem da Polícia Civil, sob a custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Esta série de eventos teve lugar depois que uma ordem de detenção foi emitida contra Ericson pela Justiça, a instâncias do Ministério Público do Amazonas (MPAM), devido às acusações de extorsão que pesavam sobre ele, que, após ser solto inicialmente, causou alvoroço ao publicar um vídeo controverso nas redes sociais.

No vídeo que gerou tanta controvérsia, distribuído nos stories do Instagram, Ericson anunciava que era 28 de junho com um sorriso irônico, enquanto interpretava uma música dos Racionais MC’s em tom de escárnio. “Acharam que eu estava derrotado. Quem achou estava errado. Eu voltei. Tô aqui. Se danem”, dizia ele, simultaneamente fazendo gestos obscenos para a câmera, ao lado de uma mulher loira que o acompanhava na cantoria.

Assista:

Esse comportamento não foi bem recebido por boa parte da sociedade, sendo interpretado como uma afronta às forças de segurança pública do país. De acordo com o MPAM, o ato de Ericson constitui uma falta de respeito tanto para com as investigações em curso como para com as vítimas dos crimes de extorsão e sequestro, dos quais ele e alguns colegas são acusados.

Falando sobre a detenção, Ericson de Souza Tavares era o titular do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Cidade Nova, na zona Norte de Manaus. Em março deste ano, ele, juntamente com os investigadores Eliezio Alencar de Castro, Anderson de Almeida Maia e Alessandro Edwards da Cruz, bem como outros membros da polícia, foram presos sob várias acusações, incluindo o desvio de drogas apreendidas para venda a facções rivais. Esta prática, conhecida como arrocho, fazia parte de uma série de crimes sob investigação pela Polícia Civil do Amazonas.

A prisão de Ericson e seus associados foi efetuada após uma denúncia de sequestros sendo realizados por eles dentro de um carro em Manacapuru, um município interiorano do Amazonas. A ocorrência foi confirmada quando ficou claro que os individuos no veículo, um Ônix sedan de cor branca, eram de fato Ericson e mais três investigadores.

Este conjunto de acontecimentos destaca não apenas a complexidade dos desafios enfrentados pelas forças de segurança pública, mas também a importância de manter a ordem e respeitar as leis, enfatizando que ninguém está acima da mesma.

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