Manaus – Em recente decisão judicial, Bruno Roberto da Silva Lima, anteriormente comprometido com Djidja Cardoso, foi contemplado com o benefício de prisão domiciliar pelo Judiciário do Amazonas. Detido desde o dia 7 de junho sob acusações associadas a um caso intrigante envolvendo uma eventual seita em âmbito familiar, este fato teria ligação direta com o trágico desenlace de Djidja em 28 de maio corrente ano.
Ao longo das apurações, veio à tona um complexo quadro de manipulação e disseminação de Cetamina, um anestésico de emprego veterinário, apontado como provável causador do óbito de Djidja. Dadas as circunstâncias suspeitas, Bruno viu-se sob custódia; todavia, um subsequente Habeas Corpus veio a modificar sua modalidade de encarceramento para o regime domiciliar, sob a imposição de restrições rigorosas, incluindo-se a vigilância por meio de uma tornozeleira eletrônica.
Em essência, Bruno desvendou em seu testemunho como decidiu se desvincular tanto da ex-sinhazinha quanto do círculo religioso forjado por sua família, motivado por um alerta médico quanto aos perigos atrelados ao consumo de cetamina. Ele igualmente admitiu a existência de uma tatuagem em sua pele contendo os dizeres “Pai, Mãe, Vida” — eponímio da entidade religiosa —, adquirida durante uma reunião na moradia onde o corpo de Djidja foi localizado.
Essa virada na situação ocorreu logo após Bruno ofertar seu depoimento à Justiça. Somente uma semana havia se passado desde que o veículo de Djidja Cardoso foi descoberto, abandonado numa firma localizada na Zona Sul de Manaus, tendo sido deixado ali por Bruno.
Destarte, espera-se que Bruno Roberto da Silva Lima seja liberado da detenção nesta sexta-feira, dia 28, marcando assim um novo episódio nesta saga judicial extremamente complexa e repleta de reviravoltas.