No Brasil, um grave episódio de violência chamou atenção em Senador Canedo, Goiás, quando uma mulher foi agredida na porta de uma distribuidora de bebidas por um policial penal armado e um amigo dele. O ataque aconteceu depois de ela recusar convites dos dois para ir a uma festa, e toda ação foi capturada por câmeras de segurança, gerando grande consternação e repúdio público.
Nas imagens que causaram revolta, Eiryan Valcley de Jesus Valadão, o servidor público, é visto bebendo e conversando com um amigo na distribuidora. Em meio à conversa, o acompanhante solicita emprestado o armamento para disparar um tiro no ar. Valadão revela ter desembolsado “R$ 16,5 mil para escapar de duas acusações de tentativa de homicídio”, saca sua arma, dispara para o alto e a passa para o amigo.
Posteriormente, a mulher chega ao mesmo local e é interpelada por Eiryan que a convida a se juntar a eles. Com a recusa dela, ambos homens iniciam uma série de agressões, usando não só ameaças com a arma, mas também chutes e socos contra ela. Apesar dos apelos por calma feitos pela vítima, os ataques só cessaram com a chegada da Polícia Militar que prendeu Valadão. Ele aguarda a audiência de custódia, enquanto o cúmplice permanece foragido.
A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) assegurou que Eiryan não estava em seu período de trabalho e já promoveu a abertura de um inquérito administrativo para inquirir sobre os eventos. Por outro lado, a representação do policial nega as acusações e afirma que ele compareceu à delegacia de forma espontânea.
Este lamentável incidente ressalta a persistente questão da violência contra as mulheres no país, enfatizando a importância do posicionamento firme contra qualquer ato de agressão. Em casos de violência visualizada ou vivenciada, é imprescindível reportar.
De acordo com a nota oficial da DGPP, foi instantaneamente instaurado um Processo Administrativo Disciplinar pela corregedoria, após tomar conhecimento do ocorrido através da Polícia Civil de Goiás.
A nota da defesa de Eiryan Valadão, mantida por Jamerson Justo, enfatiza a abstenção de declarações precisas até um entendimento completo dos detalhes e o acesso irrestrito aos autos do processo. Confirma também que o policial buscou a justiça de forma espontânea e aguarda a oportunidade para fornecer esclarecimentos necessários ao Judiciário.
Este fato ressalta não apenas a crítica condição enfrentada pelas mulheres em relação à violência, mas também a severidade necessária nas investigações e na aplicabilidade da justiça.
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A importância da vigilância constante e do comprometimento coletivo em denunciar atos de violência jamais pode ser minimizada. Juntos, podemos criar uma sociedade mais segura e justa para todos.